Monstros Horrendos e sem perdão,
Seres amaldiçoados que vivem à deriva,
Vivem do medo e da má disposição.
Procuram, no entanto, a paz interior buscar,
Tentam e tentam, mas voltam a falhar,
Numa luta sem fim, desgosto profundo,
caem numa angústia, numa dor sem fundo.
Pela terra, pelo mar e pelo ar,
procuram alguém que não os tente amaldiçoar.
Mas todos os lugares são cativos
do pensamento de que eles só querem aterrorizar.
Será a sua busca algum dia bem-sucedida?
Será que encontraram pensamentos à sua medida?
Continuem, horrendos monstros, a buscar,
E, com certeza, a vossa paz interior irão encontrar.