segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Culpa

Por quanto tempo vou ficar acorrentado ao passado? Por quanto tempo vou continuar a ser perseguido pelos males pelos quais me arrependi e pelos quais já fui perdoado? Se já fui perdoado, porque é que a cada esquina, a cada hora, esses erros voltam a aparecer? Será assim tão difícil esquecer esses erros que já não deviam influenciar a minha vida? Durante quanto tempo vou ter de continuar a fugir dessas tormentas mentais, que me despedaçam pedaços grandes da minha alma, que me corroem como a ferrugem corrói o ferro? Um dia, espero, terei conseguido escapar de vez a estes momentos, e, ao olhar para trás, ficarei feliz por ter chegado tão longe, mesmo que por agora pareça que nunca vou conseguir avançar mais do que isto. Nesse dia, estarei livre da culpa, estarei com a consciência tranquila.

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